Há projetos onde tudo encaixa — não por acaso, mas por afinidade. Onde o rigor do traço encontra o silêncio da matéria, e a luz se move com a leveza de quem respeita o tempo. Foi assim na colaboração entre Aires Mateus e a Desenhabitado, na criação da cozinha para o hotel da Malhadinha Nova, em Albernoa, no coração do Alentejo.
Aqui, mais do que um lugar para cozinhar, criou-se um espaço para respirar. Um espaço onde o gesto da arquitetura se estende até à escolha de cada detalhe funcional — e onde a cozinha bulthaup surge como extensão natural dessa linguagem.
O projeto desenhado por Manuel Aires Mateus para a Malhadinha Nova é uma obra que olha para dentro e para fora em simultâneo. Inserido numa paisagem de vinhas e oliveiras, este hotel propõe uma experiência de habitar que é ao mesmo tempo simples e profunda. Os volumes brancos, depurados, refletem a luz alentejana com uma delicadeza quase sagrada. O interior é feito de sombra, textura, silêncio.
Nesta composição contida, tudo o que entra deve merecer o espaço que ocupa. É por isso que a escolha da cozinha bulthaup para o espaço principal do hotel não foi apenas uma questão de funcionalidade — foi uma resposta arquitetónica.
A bulthaup é, por natureza, uma marca que fala a linguagem da arquitetura. Não procura protagonismo — procura pertencer. Nos projetos da Desenhabitado, ela nunca entra como um elemento solto, mas como parte integrante do desenho global do espaço.
Na Malhadinha Nova, a cozinha instalada no coração da casa-principal está longe da ideia de cozinha convencional. É um monólito leve, funcional, silencioso. Quase escultórico. Os materiais — madeira natural, inox escovado, pedra — ecoam a materialidade da própria arquitetura. As linhas são puras, as funções ocultas. A cozinha está presente, mas não se impõe. Vive em harmonia com o resto.
A colaboração entre Aires Mateus e a Desenhabitado nasceu com base numa visão comum: a de criar espaços autênticos, sensoriais e discretamente luxuosos. A cozinha foi pensada como parte do fluxo da casa — um espaço onde o cozinhar é tão importante quanto o contemplar.
Mais do que entregar um produto, a Desenhabitado propôs uma solução que respeitasse o espírito do lugar, a linguagem do arquiteto, e a experiência de quem ali vive — mesmo que apenas por alguns dias.
Numa época em que tudo é ruído, há um luxo raro no silêncio. E a cozinha da Malhadinha Nova traduz exatamente isso: um lugar onde o tempo abranda, onde o ato de cozinhar se torna íntimo e intuitivo, sem esforço, sem ostentação. A ergonomia é pensada, a iluminação é suave, e a presença da bulthaup quase se confunde com a da arquitetura.
É um espaço que convida a estar, mesmo sem fazer nada. Onde cada gesto — abrir uma gaveta, pousar um copo, preparar um prato — tem um ritmo próprio.
O projeto de Aires Mateus para a Malhadinha Nova é, em muitos aspetos, uma declaração poética sobre o habitar. E como todas as poesias bem escritas, deixa espaço para o leitor — ou o visitante — se projetar nela. A cozinha desenhada pela Desenhabitado, com sistema bulthaup b1, reforça essa proposta de hospitalidade sensível, onde o luxo não se mede em brilho, mas em presença serena, materiais honestos e experiências sensoriais subtis.
Na Desenhabitado, não acreditamos em soluções genéricas. Acreditamos em colaborações que criam sentido. A nossa intervenção na Malhadinha Nova é disso exemplo: uma cozinha que não é acessório, mas parte da arquitetura — e da vida que nela acontece.
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